2025-04-15
Palavras chave
editorialMarço vem de “Martius”, o deus romano da guerra, e era o primeiro mês do ano na época da Roma Antiga. Lá, onde o clima é mediterrânico, o início do ano marcava-se pelo surgir da Primavera.
Primavera, por sua vez, vem do latim “primo vere”, que significava “primeiro Verão”. O início desta estação marca o ponto de viragem da natureza, revelando-nos a transformação, o nascimento, a continuidade e a evolução. Os prados ficam verdes, as nuvens vão gradualmente dando lugar ao Sol e os pássaros entoam seus cantos com maior convicção. É tempo de mudança e de crescimento, de ver e apreciar o brotar das flores e das cores, que incentivam e nos conduzem, tantas vezes, à necessidade da mudança.
A Serra da Estrela deve estar no topo da lista no que concerne a este contexto de acção, pois a principal mudança é a necessidade de assegurar a sua conservação. Não são poucos nem muitos os responsáveis pela sua protecção – somos todos nós, que todos os anos pensamos nela, ora no Inverno, ora no Verão, raramente reflectindo sobre as principais ameaças a este território que tem tanto de bonito como de vulnerável.
Neste sentido, não podemos deixar de recordar os nossos leitores: é já no próximo dia 26 de Abril, na plenitude da Primavera, que a ASE possibilitará a actividade “Estrela Livre”, uma óptima ocasião para aliar o cuidado com a natureza e o bem-estar que esta nos pode proporcionar – um evento para pensar, reflectir, divertir, conviver, intervir e sonhar a Serra da Estrela.
Vivemos nas cores das pétalas,
vivemos na voz e no falar,
vivemos de crenças supérfluas
de o mundo poder mudar.
Vivemos nas inspirações que esperança ecoam
e nos cânticos que ressoam
sem o perigo de falhar.
Vivemos sem medo dos trovões,
mas na calma dos vilões,
que simplificam e pregoam
uma realidade que destoa
mas que firmes
podemos mudar.
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